segunda-feira, 8 de junho de 2009

Lol

Macacos me mordam! A “bananalização” do indivíduo


Já percebeu que quando você olha para alguém, conhecendo ou não essa pessoa, você consegue, num único e imediato pensamento reduzi-la a nada mais que um adjetivo? Feio, pobre, bonito, rico, mal vestido, bem vestido. Nisso é que seu julgamento se resume. As causas que esse comportamento tem nos mais diversos campos? Irei me ater hoje em um destes meios, o da política.

“Vende-se um voto”. Por dinheiro, favor individual ou capricho, não se pensa no que isso acarreta. Pior. Alguns enchem o peito para falar “Vendi meu voto!”. Tira-se de outrem a esperança de ter um governante mais justo, que atenda os anseios da maioria. Essa pessoa que teve seu “direito tirado”, (o governante não vai agir com benevolência sabendo que teve que gastar uma quantia X para se eleger, no mínimo ele vai querer isso de volta, com juros!) pode necessitar muito mais do dinheiro. Dinheiro que você usou para comprar som para seu carro ou fazer um “tunning”, outra pessoa precisa para comer, para ter uma saúde básica e não passar horas agonizando na fila de um posto de saúde. Todo homem que se vende recebe muito mais do que ele realmente vale.
E o fato da mesma pessoa que vendeu seu voto, assistir o Jornal Nacional e posteriormente falar que se emocionou ao ver uma velhinha na fila do SUS? O governo é reflexo do cidadão, que não reflete sobre seus atos, que pensa em si e per si o tempo todo. Que não mais vê humanidade, e sim uma disputa por poder e status social. É esse o legado que você irá deixar para as próximas gerações? De mais uma geração eivada de corrupção e de futilidades? Que seu pai não passou de mais um no rebanho dentre outros tantos que viveram no mesmo rebanho? Consumindo o máximo que podia, despreocupando-se com o ser que estava ao seu lado, se ele tinha água ou comida, se possuía saúde ou se necessitava. Animais em geral não atacam semelhantes que estão em condição inferior, e o homem?
Chega de pensar nas diferenças que nos separam, comecem a pensar no que nos une. O anseio por justiça, por dias melhores, por um espaço sem violência, em termos a mesma essência, de evoluirmos do mesmo macaco ou de sermos criados pelo mesmo Deus. Não se deixe enganar, não se acomode, busque se conhecer, reprima (não com violência) aquele que em seus atos não demonstrar humanidade – corrupção e má utilização da verba pública – sejamos enfim, “filhos de uma só esperança”. E o mais importante, acredite. Nunca é tarde para uma auto-revolução. Não é porque algumas pessoas só conseguem olhar para o próprio umbigo que sua capacidade de enxergar deixará de existir.

2 comentários:

Priscila disse...

Temos que mudar o modo de pensar, temos que atualizar nossos objetivos... }Fazer a diferença numa sociedade que vender voto é comum, valorizar mais esse direito e dizer não para canalhas que querem entrar no poder é uma forma de auto-revoluçao... Muito bom o texto.

Vitor Hugo disse...

Muito bom os textos aq do site... só uma coisinha:

"...em termos a mesma essência, de evoluirmos do mesmo macaco ou de sermos criados pelo mesmo Deus."

Darwin não disse q o homem veio do macaco... disse q possuem um ancestral em comum... só isso mesmo...

o/